domingo, fevereiro 8

Eu fiz uma descoberta maravilhosa !

Beleza é completamente diferente, senão oposta, à exposição do corpo. Tá, isso é o que as mães avós, principalmente pais e mais velhos em geral sempre dizem. Passou pro lado deles, foi?
Não, nada a ver. É porque eu entendi a pequena e crucial verdade por trás desse ciúme parental.
É porque a beleza é uma coisa que gera felicidade de dentro pra fora, tem a ver com estar bem com você, com as sua atitudes, tem a ver como aceitar-se como se é, e assumir seus defeitos, e tentar melhorá-los, tem a ver e tem MUITO a ver com o velho lance da beleza interior.

Porque quando você se sente bonita (sim, pra mim a beleza é um sentimento, até porque se fosse concreta não precisaria de ninguém pra existir e a gente ia poder pedi-la emprestado pra quem quisesse, acenar pra ela na rua ou ir fazer comprar e pegar dicas com a beleza. Seria ótimo, né? Mas não é assim; fato.), você não precisa demonstrar para os outros que você tem um corpo bonito. Porque a beleza verdadeira transcende e muito os limites do visual. Quantas e quantas vezes vc vê aquela menina maravilhosa passando na sua frente e pensa "puuxa, quem dera se eu fosse igual a ela". Aí você conhece aquela coisa linda um tempo depois e quando vcs começam a conversar vc percebe um grande vazio naquela pessoa, vc enxerga que dentro dela acontece exatamente o oposto do que ela demonstra por fora, acontece desordem, imperfeição, muita imperfeição, acontece a falsa beleza, a beleza aparente, que é peequeníssima perto da verdadeira. E aí voce pensa "puuxa, na verdade eu não queria ser igual a ela, me prefiro assim."

E aí é que tá, uma vez que você descobre como essa verdadeira beleza é grande, e o quanto ela transparece não no corpo, (pode ser que no corpo também, mas não com foco nele) e sim no sorriso, nas palavras, nas atitudes de uma pessoa que onde quer que esteja sempre dá um jeito de fazer com que você e todos a sua volta se sintam melhores, únicos e especiais, aí você começa a desprezar a beleza falsa e pequena, e transcende os limites da necessidade de que os outros te julguem pelo corpo que você tem, e não pelo que tem dentro desse corpo.

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