quinta-feira, dezembro 24

and not even the hands that toch this keys feel that they are the same, all of it doesn't feel the same. is it supposed to?
talvez se eu só deixar as coisas vazaarem dessa caixa apertada que o mundo tá fazendo girar sem parar, seja mais natural.. não tem nada pronto que saia de mim, e não tem aquele sempre ou nunca que ajudam um pouco bastante a definir os limites do bom e velho quem sou eu. limites?
acordar com a harmonia silenciosa da neve caida nos telhados ao redor, e ainda assim dentro dessa janela que me deixa ver a rua uma bagunça, e dentro dessas janelas que me mostram todas as outras janelas, tudo amontado, e ainda assim beautiful.
talvez a perfeição nao tenha nada a ver com o se sentir bem e eu quero inventar uma historia, mas não agora. quer dizer, talvez ela venha, hmm to ansiosa. enfim,
será que é uma impressão folgada ou faz bem não se sentir tão no comando da peça que os livros ensinam que a gente tá dirigindo? i guess not everydobdy's able to direct And take the lead.. I might staywith the lead and leave the directing with who/whatever is able to.
I mean, from the body to the heart and mind, e até mesmo o espírito, quer dizer a alma. Não seria a rebeldia e a dessincronia entre eles um pedido? deixa a gente float around with the breeze, sentindo o vento bater e por favor, assuma e complete a difícil tarefa de 'aceitar o amor como é e deixar que ele vá, e nos leve pra todo lugar... Como aqui?' complete não dá, não tem um fim, não tem uma forma certa ou uma meta pra se antingir perfeitamente,
sabe.. isso sou só eu mas pra ser mais eu humana, preciso dessa imperfeição, e me faz bem.
eu acho*

sábado, agosto 22

Que descolorirá?

Não tem tempo, nem piedade
nem tem hora
de chegar.
Sem pedir licença muda a nossa vida
e depois
convida a rir ou chorar..
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver
o que virá;
O fim dela
ninguém sabe, bem ao certo,
onde vai dar..
Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela
que um dia enfiim..

E será que a passarela de todos nós é a mesma?
Ou será que alguns preferem aquarelas largas e concretas, firmes e perfeitamente previsíveis?
Porque eu quero e não acho jeito outro de dizer que a minha é uma corda bamba.
E a emoção, é indispensável/comparável/perdível!

Partir andar, eis que chega

É essa a hora tão sonhada;
Não há como deter a alvorada..

Enquanto as bocas se afundam em sorrisos encharcados de sentimento, saudades e uma surpreendentemente resistente cola que continua mantendo unidos alguns corações que alguém, talvez o destino, tenha apresentado uns aos outros;
Dentro de cada cabeça um filme passa curioso se perguntando sobre qual será o seu final.. Ou, nos menos pretensiosos, resta a dúvida sobre se haverá ou não um próximo capítulo; rasgando as certezas construídas na base movediça do presente que agora mesmo já virou passado..
Mas resta sempre uma luz verde no fim do túnel, se o presente tão efêmero ainda tem sua autoconfiança pautada na felicidade que traz, que esbanja, e que portanto representa; podemos esperar, ou pelo menos querer, sem duvidar da lei da atração, que ele ainda prepara singelas e magníficas surpresas para nós em seu filho tão apressado

"E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar..."

segunda-feira, agosto 17

Ah, (des)?!enganos

A instantaneidade com que se percebe que certezas tão complexas. Tão certas.
Tao absolutas!
Elas vão caindo. E será que devemos conter as lágrimas que tentam contê-las antes que se despecaçem no duro tapete branco e fofo ao pé da cama?
Ou salgar o chão onde vivemos isso faz parte da magia que desperta princesas e sonhos no último momento do filme?

...

É estranho o espaço apertado querendo deixar de existir de quando alguma coisa está se desfazendo, ou desmororando, e você lá no meio, temendo sua própria tentativa de sair.
Porque se tudo que cala fala mais alto ao coração, talvez também devesse alguém que se sente ou que se faz (ultimamente sentir e ser, intencionalmente ou não eu já não sei, têm se confundido consideravelmente pra mim), conseguir falar mais alto ao coração alheio, não tão alheio assim. Os que a gente sem querer talvez tenha querido algum dia deixar, ou deixar ir, mas sempre sobra uma vozinha gulosa querendo saber 'o que sobrou pra mim'.
Onde é que deixamos nossos pedaços cair?
Ou foi a cordinha que estourou?
E talvez eles nem tenham existido, nessa tentativa fugaz de mandar pra fora tudo que passe pela cabeça, talvez tenhamos recolhido pecinhas que não nos pertenciam, pra formarmos a máquina, que quando vemos bem, não funciona ou responde bem do jeito que a gente tinha filmado, sonhando.
Mas a certeza de que a contagem dos dias não estava errada, de que eles realmente se passaram, súbitos e sob o inclemente patrão, Seu Tempo, pede tímida que alguém a ouça. Essa certezinha de que tudo aconteceu mesmo, por mais surreal que pareçam todos os personagens aos quais pouco antes apelidávamos nós mesmos, eles pedem pra viver. Que seja na memória.
Só que a caixa é apertada demais pra eles também, e conforme abrimos uma nova, cheia daquele brilho mágico que tem tudo que ainda não temos; brilho efêmero que copia o aiiiinda cheio de água na boca. Eles espremem suas mãos e pés pela fresta que a lembrança de quem fomos, ou como, não deixou se fechar. Eles não estão sós, nem no escuro; e se anunciam mais fortes que nós.
Eu que não me atrevo a contradizê-los; eu só espero que os fiapos das vozes roucas que restaram em suas gargantas frágeis me lembre do que falta. Ou então me mostre que não falta nada. Ou então que se calem.
Na verdade, que façam como quiserem; apenas espero e quero mesmo que eu entenda os sinais contidos nessa nostalgia disfarçada, se é que eles existem, e a partir deles possa continuar a montar o castelinho de cartas sobre o qual a gente se equilibra, também conhecido como vida.

domingo, agosto 9

Desculpa

As vezes a palavra que a gente quer ouvir.
As vezes a que a gente se mata pra falar.
Muitas vezes salva muitas coisas; só a sua ausência por outro lado já deixa aquele vazio frio que tem no meio uma ventania com gosto amargo de 'e agora'?
e agora? será que vai dar certo? será que vai ser fácil?
será que o sorriso que as desculpas abrem vai ser de alívio ou de quem já quis comprar mas hoje desdenha?
acontece que não dá pra querer ser 100% sendo 100% uma coisa só.
O que eu to tentando deixar aqui pra me lembrar sempre disso é que contar até 10 não adianta. Tem que contar até o infinito se precisar, mas o julgamento pras decisões que tomamos, palavras que proferimos e caminhos longos que decidimos começar a trilhar, talvez precise ser feito mais com base na santa e linda pergunta do "quantas desculpas eu possivelmente vou ter que pedir depois?"
Porque quem faz alguma coisa de mal ainda que involuntaria ou talvez ingenuamente, mas sempre sabendo que está arriscando e ainda assim fazendo, pode até esquecer;
mas eu peço por favor que me ensine quem algum dia não se lembrar mais de nenhuma das ofensas que recebeu, nitida e perfeitamente, como se fosse hoje.
Dói quando mastigam o que você dá a vida pra oferecer e jogam no lixo que nem eu faço com bala ardida. Ninguém passível de ser amado (e todo mundo é; tem mamãe papai e mais uns 6bi de pessoas por aí, alguém te ama e a cada um, fato) pode ser tão ardido assim.
É duro, perceber sozinho seus erros, e perceber porque quis. Porque quando a ficha cai é quando cai também o peso da palavra desculpa e a grande nobreza de quem as aceita de coração. E aí é voce quem sente cada sensação de sufoco aperto e incredulidade que causou esquecendo as pequenas grandissíssimas datas, as roupas novas, as boas maneiras, a gratidão no momento de opinar sobre algo, alguém ou alguéns, dos corações que esmagou com o martelinho que sentenciou a conclusão do seu julgamento (sempre precipitado) de alguém, ou alguéns.
Acho que é mesmo a saudade, carrasca implacável, a grande companheira da desculpa;
que nos faz ver as coisas pelos olhos que já deveriamos ter adquirido e utilizado por nos mesmos antes de fazer o que não custa nada mesmo né. sem pensar em como seria duro e ruim receber isso de volta. sem empatia verdadeira, ainda que nos proclamemos grandemente compreensivos.
tomara que cada vez menos pessoas precisem sentir dor pra entender como é essencial evitarmos causá-la.
É a saudade lá de mãos dadas com o pedido de piedade. É aqueela palavrinha com S que vem certeira, maldosa, doída. E nos lembra daquilo que putz, foi sem querer...
Querendo.

E o coração palpita enquanto os olhos tentam escanear toda a explosão atômica provocada dentro daquela alma onde plantamos nossa semente do (pedido de) perdão.

sexta-feira, maio 1

Joseph Conrad (1857-1924)

Only in men's imagination does every truth find an effective and undeniable existence. Imagination, not invention, is the supreme master of art as of life.

"Apenas na imaginação humana toda verdade encontra uma efetiva e inegável existência. Imaginação, não invenção, é o mestre supremo tanto da arte quanto da vida."


Suína

1º: Confissão suína.
Sexta feira, 24 de abril, 2009. Por volta das 22h30min;
eu, solitária, entre a família, observando com três graus de miopia - ou seja, sem enxergar nada a felicidade das crianças correndo, que eu tanto desejo pra mim de volta, na festa de aniversário de quinze anos da senhorita Giovanna Santucci (que por acaso foi deslumbrante). 
Passa uma moça. Salgados na mão. "Pastel, aceita?". Indecisão. "As meninas não chegam, eu to com fome, depois vou dançar.. 'É de que?'". "Pizza". (pergunta se tem presunto, pergunta se tem presunto, pergunta se tem presunto). Não perguntei. "Por favor, Obrigada." Mordidinha. A casquinha é boa. Mordidinha. Vejo algo, parece queijo com tomate. Criativo. Mordidinha.
Era presunto.
Sim. Era presunto.
(cuspo ou engulo cuspo ou engulo?????????) Já era.
E foi assim que um pequeno pedaço do que eu deixei pra trás me perseguiu e me encontrou na noite de sexta-feira passada. Mas como foi por acaso, não dá pra não rir, então eu ri, da trouxinha de papel com meio pastel dentro que eu deixei no banquinho de presente pro vento.
E também ri quando me falaram que era macumba de um amigo apaixonado por maminha, que organiza a macumba da Ana Mazzotini pra me atrair de volta aos prazeres da carne. Pena que pra mim não são mais prazeres, acho que são, no máximo, anedotas.

2º Memória suína.
Eu tenho uma tia. Ou melhor, da mãe da minha mãe também nasceu por último no mês de fevereiro perto do meu (sim, piscianos/as se atraem), uma certa centelha. Uma certíssima centelha. Uma certeira centelha. Daquelas que a energia não se exauri nem depois do trubilhão de risadas que te deixa completamente sem fôlego e sem sentido nenhum nas palavras que tenta articular, numa luz sem limites que transcende o seu corpinho tchuco e fica nos lugares por onde ela passa. Numa vida que pulsa nas brincadeiras, nas coragens e nas aventuras de uma vida tão bem vivida que me daria inveja se não me desse tanto gosto e orgulho de tê-la conhecido. A suína, pra quem eu sou a bovina.
Mas suas aventuras, sua vida cigana nos afastou e provavelmente a minha ainda nos unirá, mas por enquanto tenho que viver por aqui, e as vezes me recordo de um dos temas que ela abordava com mais perícia durante as indescritivelmente deliciosas "reuniões familiares" que mais pareciam stand-up comedy shows, com ela sempre no comando. Suína e as coelhas que dançavam tango. Suína e os caranguejos caipiras no saco do banco da frente, sentenciados à morte em ebulição - ela dublava as falas dos mesmos, enquanto caminhavam para a morte, escura e desconhecida, com a doce ilusão de que iriam conhecer a capital. Pobres caranguejos, eu nunca os comi. Me orgulho disso.
O assunto que me importa mais agora é que eu sempre tive esse estranho hábio de querer conhecer os banheiros dos lugares onde eu vou, principalmente de restaurantes. E quando eu era pequena (só pra não ficar constrangedor) eu também lavava as pias desses lugares. E ela entrava no banheiro, me surpreendia e depois falava pra todo mundo de volta à mesa que quando eu crescesse, definitivamente seria uma lavadora de pias. Nem preicso mencionar o tamanho do meu bico né? Mas agora eu acordei pra como eu acho legal julgar os lugares pelos banheiros. Ainda que não seja um julgamento propriamente dito, uma lembrança forte. Talvez eu não lembre do lugar, mas os banheiros me ficam. Me prendem. 
Não me é diferente com as mãos, na hora de conhecer ou lembrar de alguém. Com certeza alguém cujas mãos eu ainda não toquei ou não vi com atenção, é alguém que eu corro o risco de perder nos labirintos do meu jardim da memória. É porque ele é completamente suspenso, e é inevitável escravizar algumas memórias, como pessoas e restaurantes, a mando de outras, como mãos e pias/banheiros. Entretanto algumas mãos sempre voltam, agumas pias sempre voltam, e ficam lá, borboleteando pelo jardim e as vezes fazem a maior confusão.
Mas talvez seja recomendável cultivar e exercitar um pouquinho de loucura e desrespeitar alguns limites temporais, como já me 'dizia'(mostrava) uma certa suína..

quinta-feira, abril 30

Te perdôo,

por fazeres mil perguntas; que em vidas que andam juntas, ninguém faz.

Obrigada!

Ah pedaços, vocês me confortam naquelas horas de que eu estava falando..
Algum dia quando um corredor rotineiro e agora um pouco ressecado me relembrou de que muito provavelmente o pouco que restar de mim, como ocorre com tantos pequenos ou grandes restos de pessoas normais ou anormais (o que é normal, aliás?), vai ressecar. 
Quer dizer, o pouco ou muito que ficar desse mísero eu que a gente sente ou pelo menos vê fisicamente.
O que na verdade é muito pouco pra o que eu considero um mim inteiro, um ti, um nos, um vos; que não dá pra ser comparado na minha imensa ignorância, nem de longe, com a magnitude infinita da alma do ser e de tudo que um ser completo - e principalmente sua alma quando comanda ou pelo menos quando está em harmonia com o corpo, consegue deixar nas pessoas e lugares por onde passa, ou por onde os outros fazem com que ele passe, em palavra ou pensamento.
E quando só sobrarem esses pequenos vestígios de que algo físico uma vez foi a morada dessa alma que aqui digita, talvez esses bastantinhos pedaços sejam úteis pra alguém. Talvez a internet me pareça bem amis duradoura do que eu mesma, e daí veio tudo isso, mas então porque não me aproveitar dela? Quer dizer, minha alma não dá pra explicar nem copiar colar nem desenhar nem fotografar.
Mas quem sabe os pedaços mais significativos, ou menos, mas sempre os dela, eu consiga. Estou conseguindo?

Alívio

Como as coisas vêm quando pedimos, isso é algo que não cansa de me impressionar.
Ah, detalhe, pedimos EEEE principalmente deixamos que elas venham..
Ultimamente (pra ser mais precisa essa semana, provas, provas, marcando provas, fechando notas, coisas que não consegui fazer ainda, pessoas que não consegui ver ainda, coisas que não consegui ler, falar e/ou escrever/pensar ainda, etc), bateu forte aquela sensação ou melhor aquela pergunta bem profunda e principalemten oq ue mais me irrita, bem insistente, de será que eu estou agindo certo? será que quando não volta, é porque ainda vai voltar? será que eu paro alguma coisa? será que eu começo outra? e vários serás que vinham me impedindo de sorrir um pouco mais por dentro e de falar e ouvir e sentir um pouco mais por fora.
E aí pela primeira vez realmente, porque antes eram só projetos de falta de ânimo, eu desanimei. E pensei que tava tudo errado e que devia reprensar e reformular e me reiventar de novo. Mas como eu li esses dias no livro negro que lerdamente está entrando aqui, (mas devagar e sempre, não nos esqueçamos), talvez quanso a gente busca e realiza se transformar demais em muitas outras pessoas, possa perder a felicidade inicial, ou a sensação que a imagem dela em nossas mentes nos propiciava, e que era boa.
Então hoje com essa que está aqui em baixo, eu percebi que não está sendo em vão.
Ana E: +/- E era completamente Ela, a exaltação ao amor. Sabe, a gente tem mesmo que dar o amor e entendi que se a pessoa não vê agora, vê depois, mas que se não voltar, não tem problema; porque por mais que aqui não recebamos o valor desse amor que a gente põe em tudo, lá nada foi em vão.
E agora talvez eu esteja pronta pra continuar.

28/04/09

Legenda: Ana Elisa (aninha) ~ minha titia; Vó Cotinha ~ a bisaS2; Izolete ~ vovó; Osmar ~ vovô; Isidoro ~ papai; Ana Carolina ~ eu!;')

"O que fazes aqui minha neta querida?
Fico feliz em te ver aqui e procurando o plano espiritual; você sabe o quanto é necessário para você e seu filho.
Que bom que não há nada com o pequenino, noós aqui estávamos fazendo muitas correntes para que o pequeno não tivesse que passar por isso, então agora só não podemos deixar de agradecer, agradecer a vitória e do alívio que vocês passaram neste momento.
Aninha, minha neta tão animada, tão contente... Só não falo que é a mais pois o meu jardim era bem florido, colorido e animado, me lembro até hoje dos deliciosos beijos que você me dava e de todo carinho que tive de você; é o carinho mais sincero e singelo, assim como você trata todos que te rodeiam.Nossa, é o mesmo espírito da minha filha Izolete que se preocupa com todos a sua volta.
De uma coisa eu não tenho o que reclamar, nossa família vem crescendo com caridade e fraternidade e daqui fico radiante em ver o quanto isso está sendo passado para frente, já dá para ver a minha Ana Carolina com a mesma garra e o mesmo afeto pela família que vocês, meus filhos e meus netos.
Continuem assim, com essa corrente do bem, se unam e faça com que os pequeninos que vem chegando tinham o mesmo espírito e o mesmo valor de família que eu passei para sua mãe e que sua mãe passou a vocês; agora é a vez de vocês passarem aos seus filhos.
Ana, meu amor, abrace minha filha e não deixe com que ela se esforce tanto. Faça com que ela aproveite mais sua vida, peça para os meninos ajudarem um pouco. Seria bom ela ter um momento para descansar e curtir o Osmar.
Quanto a você, não deixe de procurar os seus objetivos, você sabe do seu talento e não pode deixar ele lá quieto. Agite esse lado com toda garra e acredite, tudo vai andar logo logo, mas não deixe de buscar.
Cuide do Caio e leve sempre ele para tomar o passe e dê a ele a água purificada daqui do cantinho para purificar e acalmar os sonhos dele. 
Fique em paz minha filha, dê um beijo na minha querida Izolete e em cada Ana e nos meninos e é claro no meu neto Isidoro.
Se cuidem e se amem sempre,
Beijos com amór da Vovó Ana (Cotinha)."

domingo, abril 26

Sonhos se tornam realidade?

Oi pedaços, quanto tempo.
Tava com saudades.
Mentira, to com medo de vocês, sabe. Quer dizer, é muito estranho o quanto vocês são numerosos e diferentes e parecidos ao mesmo tempo e eu não sei mesmo contar vocês, não sei organizar por ordem alfabética muito menos de importância, vocês são Kraós total dentro de mim.
Mas é estranho porque quando eu fico muito tempo sem por um de vocês aqui, ao invés de parecer que vai acumulando coisa pra dizer, parece que vai faltando, como se cada memória que eu tinha pra escrever prontinha e deixasse passar ficasse meio que presa, apesar de esquecida, cobrando que eu venha aqui e achate o bumbum um pouquinho e deixe que alguma outra coisa talvez até igual em alguns sentidos a substitua.
É muito estranho esse negócio de memória.
Novidades, bem, eu tenho sonhado muito ultimamente. Mais do que os normalmente sonhados sonhos acordada, eu tenho sonhado muitos sonhos dormindo. E é bom lembrar deles quando eu acordo, mas bom naquele esquisito e velho sentido meio assustador de tudo que a gente não entende mas não pode negar que existe.
Ah eu vou contar talvez eu leia daqui um tempo e descubra o que quis dizer. Obviamente eu não sei a ordem nem nada do tipo, aliás nesse momento eu sou contra sonhos terem ordem, a vida já tem ordem demais.
- Eu ia ter que fazer uma cirurgia. Até aí eu achava que era qualquer coisinha bem simples, até porque acho que eu não sabia que doença eu tinha, mas aí conforme foi chegando mais perto da data, um dia eu estava na casa da minha vó, com ela, no quarto dela. a gente tinha acabado de acordar mas a cama já estava cheia de roupas que ela sempre deixa amontoadas em cima da cama. Aí ela tinha uma seringa enorme na mão e me ensinou a aplicar no meio do pescoço, deitada, olhando pra cima, e falou que tinha que ser todo santo dia, as 10h00 e as 15h00, até chegar o dia da cirurgia. Nessa hora eu não quis aplicar. Medo.
- Eu em casa, falando com meu pai no telefone, e perguntei o que eu realmente tinha (minha doença) aí ele falou que eu tinha anemia facilforme (nãoseicomoseescreve, óbvio), e começou a chorar. Muito. Mas acho que eu nunca o vi chorando quando eu estava acordada, não. Vi sim, mas enfim. Voltando ao sonho, eu estava morrendo era isso, quer dizer é difícil alguém chegar na minha idade com isso e a cirurgia era estilo ultima esperança. 
- Eu na academia. Conforme ia passando o tempo eu ia ficando fraca, fraca, caía toda hora no chão, a academia era num andar muito alto e com a parede atrás do professor toda de vidro. Era muito pacífico, mas eu me sentia muito mal.
- Eu numa casa no alto do morro com a minha mãe. Passou uma borboleta. A gente sempre escalava um morro no alto da casa, minha mãe ia cheia de equipamentos de proteção e de escalada e eu ia sempre sem nada, só com as mãos mesmo. Me senti Anne Hathaway.
- Não sei onde, mas um dia eu criei coragem pra aplicar a injeção no pescoço. Não doía. Alívio.
- Voltando pra escalada, chegou um dia que eu fui na frente (até aí era minha mãe quem sempre ia na frente). Minha mãe continuava subindo atrás de mim, mas nesse dia todas ou quase todas as pedras em que eu me segurava iam caindo. Não eram pedronas, mas era chato continuar subindo sem elas. Me sentia meio fraca. A gente chegou lá no alto. Eu senti que ia ter um terremoto ou alguma coisa do tipo. Acho que minha mãe segurou meu tornozelo e a gente voou, a montanhazinha da escalada voou. Eu pensei na Itália. Quando a gente tava caindo, parecia que era por dentro de um prédio e que a gente ia quebrando os andares. Antes de nos machucarmos eu segurei um móvel tipo uma mesa do meu lado direito, a gente parou. Tranquilidade.
A cirurgia nem sei onde foi parar. Mas foi tão bom acordar. 
Sonhos se tornam realidade?

segunda-feira, abril 13

Intervalos, fins, etc, ai!

Talvez eu seja estranha. Talvez muito.
Talvez tirando esses talvezes a coisa fique mais realista, eu sou estranha. Mas não que eu pense que existe um 'normal' praquilo que se deva ser, mas às vezes a cobertinha da realidade parece não querer revelar essa falta de padrão, enquanto as pessoas se escondem e escondem os outros debaixo de rótulos. Mas esse não é o ponto,
O que acontece é que existe um fato especialmente estranho que é minha aversão a fins. Quer dizer, acredito que muita gente tenha essa mesma coisa, que não sei se chamo de medo ou de incertezas, ou de medo justamente dessa ausência tão plausível de certezas ou do óbvio que quase sempre me rodeia. Meu maior problema nem sei se chega a ser com fins, porque pra mim nenhum fim é tão fim que não seja um novo começo, mas eu não gosto ainda de intervalos..
Ah mas que intervalos? De todo tipo. Acho que eles me assustam pela falta de vida que essa palavra me traz. Quer dizer, fim de semana.. (festafestafestadescansosonocomidaYÉS).. na verdade pra mim não sabe.. Eu não sei se finalmente minha hiperatividade oculta se revela ou se talvez (mais Ênfase nesse talvez, por favor) eu não goste de ficar parada. E por mais que eu me movimente nesses dois dias, ou em intervalos de atividades, ou em intervalos de qualquer coisa, não sei, me parece que eu não estou tão viva como quando não é o intervalo e sim a atividade..
E normalmente eles começam no Ânimo sabe, ver o Orkut, etc, é bacana é legal ter um tempo livre. Mas depois esse termo me persegue, tempo livre tempo livre tempo livre e começa a soar como desperdício! Enfim, acho que a vida volta a pulsar aqui quando vem a semana sabe. Não parar e etc e ter oficialmente o que fazer..
Ou talvez seja só um momento.. Mas que incomoda e parece ser profundo hoje, isso eu sinto forte.

Sorte de hoje:

A educação é a melhor provisão para a jornada rumo à velhice

domingo, abril 12

Sorte de hoje:

Faça o que é certo e não tema ninguém.

quinta-feira, abril 9

QUASE AMOR .

Que poder é esse? O que que eu fiz? Que desejo é esse que eu sempre quis? Fez-se paraíso dentro de mim, mas choveu granizo no meu jardim. Quero paz e amor tipo casual, atravessa a dor e não fica mal. Eu fui condenado sem ter juíz, me senti culpado de tão feliz.
Um físico desafiou: como pode o sentimento o tempo atravessar? Um sínico dissimulou: isso vai passar.. Um místico profetizou: estava no seu caminho escrito e não se apagará. Um lírico poetizou: dá pra ver no ar..
Isso é pra usar de sinceridade; eu morro de pensar, fico na vontade. Mas se o que você diz já não é verdade, que maldade..

Ah meu deus do céu, é verdade isso.
e é tão verdade sabe, os sinais são sinais e não dá pra conseguir correr disso, por mais que se tente. Quer dizer pelo menos é isso que a vida tem me mostrado até agora.

ME CHAMA.

Chove lá fora e aqui faz tanto frio. Me dá vontade de saber aonde está você? Me telefona.. me chama, me chama, me chama.
Nem sempre se vê lágrima no escuro, lágrima no escuro. Lágrima, cadê você?
Tá tudo cinza sem você, tá tão vazio. E a noite fica sem porquê
Nem sempre se vê mágica no absurdo, mágica no absurdo. Mágica, cadê você?
E a noite fica sem porquê. Me chama, me chama, me chama.
Thaeme Mariôto.
Não que para mim faça muito mais sentido do que pra você.
Mas acontece que éssa é inevitável e exatamente dessa bagunça e dessa loucura, dessa vida solta e dessa sensação de estar solta na vida e de responder aos chamados que ela, ou que ele, ou que tudo ou que todos ou que você mesmo se faz, e correr pra onde se precisa ir; é disso que eu e pelo menos minha mamis mas que eu acho que todo o mundo e todo mundo precisa.
É que eu não vejo outro jeito que não seja perceber aquilo que te faz falta, e normalmente esse aquilo é alguém, mas os outros passos são difíceis, então, quando as coisas ficam sem porquê a gente pede pro outro nos chamar. Aí também me cai uma dúvida, é certo isso? Ou a gente tem que ir lá e chamar.. Quer dizer, as vidas têm momentos diferentes mesmo e a gente tem que respeitar e conviver com isso, ou será que é mais adequado fazer seu próprio momento? Será que fazer seu próprio momento inclui induzir à adaptação do momento do outro?
No momento eu ainda tenho uma barreira entre essas duas situações que eu estou chamando de respeito, mas eu naõ sei, talvez o amanhã me traga novos chamados, como vem trazendo tão incessanetemente, e eu decida que não existem limites pro que pulsa de dentro pra fora de nós.

Sorte de hoje:

"Tentar e errar, mas não desistir de tentar."

QUASE SEM QUERER.

Tenho andado dis...traído, impaciente e inde...ciso. E ainda estou confuso, só que agora é diferente.. Estou tão tranquilo e tão contente.
Quantas chances desper...di...cei, quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada p'ra ninguém!
Me fiz em mil pedaços p'ra você juntar e queria sempre achar explicação p'ro que eu sentia. Como um anjo caído, fiz questão de esquecer que mentir p'ra si mesmo é sempre a pior mentira.
Mas não sou mais tão crian...ça a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo se eu não sei porquê às vezes o que eu vejo quase ninguém vê. E eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito o infinito é realmente um dos deuses mais lindos. Sei que às vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?
Me disseram que vo...cê estava chorando. E foi então que percebi como lhe quero tanto!
Zélia Duncan.
Pára tudo né?
Quero dizer, olha eu aí de novo. Quantas chances desperdicei, tentando falar as coisas que na verdade as pessoas só entendem se você deixar espontaneamente transparentes, dentro de quem você é e estampadas em cada coisa que você faz e deixa nos outros e no mundo. Quando tempo eu demorei pra entender que muitas coisas não devem ser ditas e nem entendidas, mas que se forem sentidas, percebidas, aí sim elas instantaneamente se tornam completamente verdadeiras. E o pior de tudo é quando a gente, dizendo ou não, mas não deixando o sentimento vazar pelas mãos lábios olhos nem por janela nenhuma, fica esperando e insistindo pra que os outros nos entendam, nos sejam o que nós não temos força pra ser. Não vai rolar.
E a gente aos poucos se esquece daquelas coisas que toda criança tem certeza, de papai noel, da beleza de cada pequena coisa na vida, de um espírito bom e grandioso que independente do nome, tá sempre nos protegendo, e por isso elas não têm medo de errar, de fracassar, de serem incompreendidas.. Quer dizer, quando e como foi exatamente que um certo alguém nos ensinou a ter medo de viver? E porque é que a gente se contenta em aprender essa lição ridícula? Eu desejo TAAAAANTO desaprendê-la!
Agora o melhor de tudo: Fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre epior mentira. É mesmo, é a que corta mais profundo, é a que demora mais pra cicatrizar, é a que preicsa de mais tempo e esforço rpa se compreender e mais atitude pra se curar. E é a individual, é a busca pelo Coelho que ninguém além da própria Alice poderia fazer. Adorei.

Sobre falácias;

hahahha mas quee menininha mais atrevida,
mas é serio.
Quer dizer, como é complicado observar que até as pessoas que julgamos 'melhores' (quem somos nós pra julgar, e quem são nossos conceitos pra justificar o que é ou não uma pessoa melhor ou pior mesmo? Ah tá, nada); são capazes de tão frequente e aparentemente sem contorle sobre si mesmas, são capazes de se contradizer. De nos faezr duvidar do que dizem, de nos negar aquela vontade de acreditar no melhor de alguém até que te provem o contrário. Como é estranho ver quem mais se ama te provando o contrário. Te provando que ainda não é o melhor, ou mais triste ainda, que não quer entrar na infindável busca por esse melhor. É mas complicado pra entender quando você não sacia sua sede por essa busca,
e é quando vemos que não tem quem ande ao nosso lado. Tem que encontremos. A gente alcança ou é alcançado pelas pessoas, gradativamente, aleatoriamente, em algum espaço perdido nesse tempo eterno que nunca para. E aí a gente segue, ou a pessoa segue, por mais que tenha ouu não nos cativado ou sido cativada por nós. Mas e enquanto não é ainda o tempo de seguir, nem pra você nem pro outro, como é que a gente faz?
Quer dizer, pra mim alguém que quer apoio tem que primeiro de tudo, dar apoio. A tudo, a todos, sem esperar retribuição. Mas é lógico que grande parte de quem eu alcancei ou me alcançou até agora, não concorda com isso na prática, por mais que pense que na teoria faz sentido. Ou pro exemplo a frase "não acredite", conjugada no imperativo. Pra mim só pode ser basicamente um pedido de fé na frase ou em seu formulador, e simultaneamente um pedido de descrédito em todo o resto. Incoerência, falácias. Bem ou mal intencionadas, ou não. Será que podem ser não intencionadas, será que podem ser espontâneas? Ou será que a espontaneidade verdadeira está e apenas está na pureza das respostas das crianças?
Eu não sei, mas nesse momento to achando que quando não é ainda sua hora de partir, a gente deve ficar lá e continuar aprendendo a se surpreender com os outros. E por mais que eu deseje assim, surpresas são postivas mas Também são negativas, e isso não anula a maravilha das tantas outras coisas boas e inesperadas que os outros nos trazem. Sabe, resignação me faz bem quando me permite parar um pouco, pensar nas cirscuntâncias; às vezes ficar um pouco ou bastante louca com isso, mas inevitalmente, aprender alguma coisa nova.

COMPASSO

É o que pulsa o meu sangue quente, é o que faz meu animal ser gente; é o meu compasso mais civilizado e controlado. Estou deixando o ar me respirar, bebendo água pra lubrificar; mirando a mente em algo producente.
Meu alvo é a paz!
Vou carregar de tudo vida afora: marcas de amor, de luto e espora. Deixo alegria e dor ao ir embora... Amo a vida a cada segundo, pois para viver eu transformei meu mundo. Abro feliz o peito, É MEU DIREITO!

Amei. Amei. Amei.
Quer dizer, intensidade. Total.
Sempre. Eu;

domingo, abril 5

Disney - Rei Leão II

Simba - Você deve compreender que nem tudo vai ser só diversão. Pois, um dia, meu amor, a tristeza e a dor também virão.. Mas nós vamos ficar juntos em todo lugar, quando não há caminho algum! Você vai nos seguir, e então vamos descobrir: Somos mais do que mil, somos um! (um, um, um)

Voz de fundo:Todos nós, todos nós, Somos UM! (independente ao outro)

Kiara - Se há tanto pra aprender, só queria viver como eu sou. Sigo o meu coração ou escuto a razão pra onde for?

Simba - Mesmo quem já morreu, quem você nem conheceu; nos segue pois nós somos um! Na alegria ou na dor, nossa força é o amor. É só ver para crer: somos um! Numa só direção, temos um só coração. Não temos mais medo algum! Você vai conseguir a coragem pra seguir; então vai descobrir: somos um!

Enquanto viver aqui, você é o que é! Vai entender um dia...

A Disney é tudo, pra mim eles mantém aquele se você pode sonhar, você pode fazer, do cara mais brilhante que já pôs a mão na cabeça das pessoas de uma maneira tão inocente assim, quer dizer, você já assistiu Rei Leão 2?

Basta ver para creeeeeer, somos um (Lion King II)

É sobre grupos.
Porque realmente talvez eu esteja ficando bem louquinha aqui e tal tal tal mas sem medo de viver e eu acho que grupos não existem. "nossa como assim do que eu faço parte então"
Ah ninguém faz parte de nada mais grandioso lindo ou importante do que simplesmente a Humanidade. Vai, somos populares. Somos excluídos. Somos japas. Somos gatinhas. Somos inteligentes. "ELES" não.
É que pra mim não tem mais como negar que qualquer aglomeração por menor que seja que deseje ou que mesmo sem buscar conscientemente essa situação, se nomeiam como nós e se posicionam na vida oposicionando o resto, que são eles, necessariamente é uma válvula de escape.
Quero dizer, às vezes e muitas vezes é mesmo difícil paacas (ihuhuhuhu) se situar dentro de um inteiro quando você sente na pele que é um fragmento disso, que alguém te rejeita, que alguém duvida de você, que alguém compete de propósito com você, que alguém te humilha, que alguém te nega, que alguém te decepciona, que alguém te faz sentir inferior. Mas o problema é que quanto mais se unirem com esses sentimentos, mais forte o sentimento do "grupo" fica. Seja de superioridade ou de inferioridade. E o segundo na minha cabecinha é o mais inegavelmente implacável. Ah porquê? Só porque aí você deixa sua magnificência de lado e também impede os outros, eles, ou quem quer que você chame da maioria da qual secretamente você fantasia que te faria se sentir mais feliz se por algum acaso do inexistente destino você fizesse parte; você impede que o mundo sinta na pele qual é o seu valor. E também se impede de ver neles, imperfeições exatamente semelhantes ou no mínimo correspondentes às suas. E também fica cego pras tantas qualidades d"eles", que você também tem (oh, coincidência!). Nãããão isso não existe.
E é por isso que eu faaço de las Britney's words las minhas, e peço pra me deixarem quebrar o gelo. Porque eu acho que não deve ter coisa melhor do que se sentir parte, na verdade, do que ver que realmente você faz parte sim de um todo só e indivisível. Não, não que nem o átomo, muito maaaais indivisível, que nem hoje a gente sabe que ele é De Verdade. Indivisível como um pedaço de coração, de sentimento, de vida. Não dá pra rotular certas pessoas não existem certas pessoas, nem pessoas erradas, nem meiocertas. Existem pessoas, de todos os tamanhos tipos cores e sabores, e eu posso dizer e por minha mão no fogo quando eu digo que não tem nada mais fascinante do que todas e cada uma delas.

Ah, experiências..

Todos os dias são bons, pra tudo, mas sempre existem aquelas bombas esclarecedoras que parecem que vão cegar a gente, mas que no fim aumentam nossa compreensão e dão um gás naquela boa e não tão velha vontade de conhecer entender viver e sentir as coisas com mais intensidade. Enfim,
sexta feira eu na busca de umas roupas hippies, encontrei logicamente. Mas o melhor de tudo foi encontrar no sábado a noite, e talvez onde eu nem imaginava tanto assim, o que sobrou do que pra miim é ser hippie e seilá, uma certa coisa de liberdade e alegria e de realmente buscar e encontrar a própria maneira de se chegar lá. Num certo pessoal que pra quem olha de fora costuma parecer estranho, pra quem olha de perto e carregado de preconceitos costuma parecer tudo, menos o que eles realmente são: demais.
Quer dizer, quantas pessoas da minha idade hoje em dia passaram literalmente a totalidade de suas vidas sem ter medo de se relacionar com pessoas evidentemente diferentes delas? Quantos não temeram os rótulos, por mais numerosos e doloridos que eles pudessem parecer, continuando com o que queriam ser, fazer, ou parecer, e realmente sem atrapalhar ninguém, deixando que os outros os atrapalhassem sem guardar vingança dentro de si? Eu não conheço muitos (na verdade acredito que nenhum) outros que eu sinta assim, tão inspiradoramente dispostos a sentir o mundo como ele é, que ouvem e amam Beatles, que deixam o cabelo crescer mesmo que 'homem não possa', que fazem rodas hippies no pátio, que usam o troca e o merchan que eu aprendi no Zenas Emprovizadas, que seilá, são muito mais o que eu acho que as pessoas devem ser do que aquela chata e sempre igual maioria que busca incessantemente pertencer a algo uniforme e homogêneo e inevitavelmente sem graça nenhuma.
Ah como eu quero citar nomes, mas acho que os nomes sabem e muito bem quem são, então eu vou guardar vai, toda essa identificação linda e seilá, o respeito, no coração:)

domingo, março 29

Por que as pessoas gritam?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?, questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar?
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
- Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que acontece quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?

destando-nós

Quando você olha para um nó pela primeira vez, e segura e o sente pela primeira vez, dá pra pensar que ele é uma bolinha, uma unidade mesmo, inteira e indivisível. Um macroátomo e dá aquela vontade de desistir e passar de volta pra quem te pediu pra desfazê-lo, ou pro esquecimento que estava impedindo sua memória de tentar solucionar essa inncógnita amontoada.
Mas ela não se dissolve, a não ser que seja naqueles colares bem fininhos e de oouro quando você vai girando devagar com os dois dedos, e não tem coisa mais simples. E faltam colarezinhos simplezinhos fininhos e principalmente de ouro, pra que seja tão corriqueiro desfazê-los quanto criá-los.
E pouco a pouco nossos nós vão se amontoando numa pilha dentro do armario que realmente pesa bastante pra ser aberto, e a vida vai passando. Mas volta e meia alguma coisa chata e um pouco mais fluida acaba escapando pelo vão dessa porta e traz um cheirinho ou um fiapinho de algum nó, de algum dos grandes, de alguns dos boladeneve-nós. E geralmente eles abrem a porta com tudo e derrubam tudo que tem lá dentro em cima de você - aí me vem aquela velha imagem de uma cabecinha de criança confusa sobrando por cima de um montinhoÃO de coisas, mas as coisas são nós, mas os nós são coisas.
Essa é a hora de aprender a desfazê-los. Ou como diria um Pessoa extremamente mais qualificado, essa é a hora da travessia.
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas
que já têm a forma do nosso corpo
e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia…
e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado,
para sempre, à margem de nós mesmos.”
Porque desfazer nós é um processo, que começa por te jogar todos eles como eles estão, embaraçados, confusos, envopltos numa névoa preta que quase te cega pro que realmente é o fogo que a causa. Muitas vezes a gente pensa que cortar um nó resolve, ou escondê-lo, ou trocá-lo por outros nós, mas a verdade é que o armário os recolhe involuntariamente, e mais cedo ou mais tarde acaba voltando tud, mesmo.
Quer dizer, tantas palavras que ouvimos ou pensamos ter ouvido ou inventamos sobre como desfazê-los, e na verdade quem não sabe que não tem outra forma senão tentando e descobrindo seu exclusivo caminho? E sozinho?
Bom, eu só sei que a cada queda da montanha de nós, costuma cair um pouco de poeira junto com eles, costuma baixar um pouco de fumaça, e quem resolver que está na hora de limpar tudo, achar o fogo, apagá-lo e sentar pra aprender ou ser ensinado sobre como se desfaz nós, parabéns. Então finalmente aprendemos a sentir o que vivíamos pensando que precisava ser entendido.'

Valeu a pena,

Ê Ê; ", sou pescador de ilusões.
Navegar é preciso, senão a rotina te cansa!
Me abrace, me dê um beijo, faça um fliho comigo. Mas não me deixe sentar na poltrona num de domingo;
Mar de gente onde eu me atiro sem receio, mar de gente onde eu me sinto por inteiro, e eu me rendo a um milagroso dia;
Pra gente ver o que sobrou do céu.
Se meus joelhos não doessem mais, diante de um bom motivo que me traga fé.
Esperando verdade de criança; um momento bom como lembrança.

É impressionante como quando você se deixa sentir a energia, ela vem e é arrebatadora.
Quer dizer, quantas pessoas podem dizer que vão a um show onde são ceeertamente a excessão, e soltam geral e sentem aquela coisa boa que é qualquer música bem alto e pulam até quase morrer e tiram foto com o chapéu de espantalho maravilhoso e meu, vivem.
É bom deixar essas surpresas da vida nos atingirem, porque nunca é igual e é sempre tão bom;
tipo a pérola que sai da concha, porque lá dentro ela não é nada;
mas se atirar no mar de gente, na vida, na festa, na música, e usar cada pedacinho de si mesmo pra pular e gritar e cantar e sentir cada vez mais alto, isso é inesquecível, imprescindível, isso pra mim é viver.
Ah, vivemos hein meninas

segunda-feira, março 16

CATEDRAL

O deserto que atravessei, ninguém me viu passar. Estranha e só, nem pude ver que o céu é maior. Tentei dizer, mas vi você: tão longe de chegar.. ais perto de algum lugar.
É deserto onde eu te encontrei. Você me viu passar, correndo e só. Nem pude ver que o tempo é maior. Olhei pra mim... Me vi assim: tão perto de chegar onde você não está.
No silêncio uma Catedral, um tempo em mim. Onde eu possa ser imortal; mas vai existir, eu sei vai ter que existir. Vai resistir nosso lugar.
Solidão... Quem pode evitar? Te encontro enfim, meu coração é secular. Sonha e desagua dentro de mim... Amanhã devagar, me diz como voltar..
Se eu disser que foi por amor não vou mentir pra mim... Se eu disser deixa pra depois, não foi sempre assim...
Tentei dizer... Mas vi você... Tão longe de chegar, mas perto de algum lugar.
(ZÉLIA DUNCAN)

SEGURE

Segure tudo que for conquistado, segure tudo que não for de mais. Segure o braço do seu namorado! Segure a menina, rapaz!
Assegure um amor sem despedida, dando amor e lealdade. Pra não terminar a vida no tal bloco da saudade..
Assegure o pão de cada dia, trabalhando com vontade! Segura, segura, segura, não larga essa tal felicidade.
Avareza é um defeito, você nunca foi assim! Eu também tenho direito de tocar meu tamborim;
SEGUUURE..
(Martinho da Vila)

EU .

Marisa Monte - Beija Eu

Seja eu!

Seja eu! Deixa que eu seja eu, e aceita o que seja seu. Então deita e aceita eu...
Molha eu! Seca eu! Deixa que eu seja o céu, e receba o que seja seu. Anoiteça e amanheça eu..
Beija eu!

Beija eu! Beija eu, me beija.. Deixa o que seja ser.. Então beba e receba meu corpo no seu corpo eu, no meu corpo. Deixa! Eu me deixo. Anoiteça e amanheça...
Seja eu!

Seja eu! Deixa que eu seja eu, e aceita o que seja seu. Então deita e aceita eu...
Molha eu!

Seca eu! Deixa que eu seja o céu, e receba o que seja seu. Anoiteça e amanheça eu..

Aaaaah! ah ah ah ah! ah!
Ah! ah ah ah!
Ah! ah ah ah!
Ah ah ah!...

Beija eu! Beija eu! Beija eu, me beija. Deixa o que seja ser... Então beba e receba meu corpo no seu corpo eu, no meu corpo. Deixa! Eu me deixo. Anoiteça e amanheça...

ACREDITAR

"Difícil. Essa é a palavra à qual as vezes nos aferramos
para não tentar o impossível."

(Carola Gowland)

George Bernard Shaw (1856-1950)

"Um homem instruído é um folgado que mata o tempo estudando."
Falou tudo,
não adianta nada saber,
sem ao menos tentar fazer
pros outros.

BURGUESIA .

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia


A burguesia não tem charme nem é discreta
Com suas perucas de cabelos de boneca
A burguesia quer ser sócia do Country
A burguesia quer ir a New York fazer compras

Pobre de mim que vim do seio da burguesia
Sou rico mas não sou mesquinho
Eu também cheiro mal
Eu também cheiro mal

A burguesia tá acabando com a Barra
Afunda barcos cheios de crianças
E dormem tranqüilos
E dormem tranqüilos

Os guardanapos estão sempre limpos
As empregadas, uniformizadas
São caboclos querendo ser ingleses
São caboclos querendo ser ingleses

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

A burguesia não repara na dor
Da vendedora de chicletes
A burguesia só olha pra si
A burguesia só olha pra si
A burguesia é a direita, é a guerra

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

As pessoas vão ver que estão sendo roubadas
Vai haver uma revolução
Ao contrário da de 64
O Brasil é medroso
Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Pra rua, pra rua

Vamos acabar com a burguesia
Vamos dinamitar a burguesia
Vamos pôr a burguesia na cadeia
Numa fazenda de trabalhos forçados
Eu sou burguês, mas eu sou artista
Estou do lado do povo, do povo
A burguesia fede - fede, fede, fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

Porcos num chiqueiro
São mais dignos que um burguês
Mas também existe o bom burguês
Que vive do seu trabalho honestamente
Mas este quer construir um país
E não abandoná-lo com uma pasta de dólares
O bom burguês é como o operário
É o médico que cobra menos pra quem não tem
E se interessa por seu povo

Em seres humanos vivendo como bichos
Tentando te enforcar na janela do carro
No sinal, no sinal
No sinal, no sinal

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia
(CAZUZA)

A AFABILIDADE E A DOÇURA .

"A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são a manifestação.
Entretanto, não é preciso fiar-se sempre nas aparências; a educação e o hábito do mundo podem dar o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja fingida bonomia não é senão máscara para o exterior, uma roupagem cuja forma premeditada esconde as deformidades ocultas!

O MUNDO ESTÁ CHEIO DESSAS PESSOAS QUE TÊM O SORRISO NOS LÁBIOS E O VENENO NO CORAÇÃO; que são brandas, contanto que nada AS machuque, mas que MORDEM À MENOR CONTRARIEDADE; cuja língua dourada, quando falam face a face, se transmuda em dardo envenenado, quando estão por detrás.

A essa classe pertencem ainda esses homens benignos por fora e que, tiranos domésticos, fazem sofrer, sua família e seus subordinados, o peso do seu orgulho e do seu despotismo, como querendo-se compensar do constrangimento que se impuseram alhures(em outros lugares);
(http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u534668.shtml)
não se atrevendo a usar de autoridade sobre estranhos que os recolocariam em seu lugar, eles querem ao menos ser temidos por aqueles que não podem resistir-lhes;
sua vaidade alegra-se de poder dizer: "Aqui eu mando e sou obedecido"; sem pensar que poderiam acrescentar com mais razão: "E sou detestado."

Não basta que dos lábios gotejem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso, há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, nunca se contradiz; é o mesmo diante do mundo e na intimidade; ele sabe, aliás, que se pode enganar os homens, pelas aparências, não pode enganar a Deus."
(LÁZARO, Paris, 1861)

W. Eduards Deming

"O que você pode fazer melhor hoje do que fez ontem?"
My answer, seilá se é certa ou errada:
TUDO.

A BORBOLETA .

A borboleta é o símbolo da Alma, pois da mesma forma que abandona a crisálida para voar, o espírito se liberta do corpo físico para ganhar espaço infinito.

Representa também o renascimento e a imortalidade.
Também está associada à mulher, a metamorfose de seu ovo para lagarta e depois para crisálida e borboleta. Indica as etapas da alma para a iluminação.
E duas borboletas juntas indicam felicidade matrimonial.

O poder da borboleta é como o ar, é a habilidade de conhecer a mente e de mudá-la, é a arte da tranformação...

Como a borboleta, estamos sempre em algum estágio de atividade:
- Podemos estar no primeiro estágio, onde a idéia nasce, mas ainda não é uma realidade, é o estágio do ovo, o ponto de criação de uma idéia;
- O segundo estágio, da larva, é onde temos que tomar uma decisão;
- O terceiro estágio, do casulo, é o desenvolvimento do projeto, é fazer para realizar;
- E o estágio final, a transformação, é deixar o casulo e voar, é a REALIZAÇÃO!

A principal mensagem é: Criar, transformar, mudar e ter coragem para aceitar!
(Paulo Coelho) - O brasileiro
que mais vende livros no exterior.

PODER

"Nunca fique implorando por aquilo
que
você tem o poder de obter."
(Miguel de Cervantes)

IMAGINAÇÃO

"Existe algo mais importante do que a lógica: a imaginação.
Se a idéia é boa, a lógica deve ser jogada pela janela."
(Alfred Hitchcock)

Adriana Calcanhotto .

INVERNO
No dia em que fui mais feliz, eu vi um avião se espelhar no seu olhar.. até sumir.
De lá pra cá não sei.. Caminho ao longo do canal, faço longas cartas pra ninguém. E o inverno no Leblon é quase glacial.

Há algo que jamais se esclareceu: Onde foi exatamente que larguei, naquele dia mesmo, o leão que sempre cavalguei?

Lá mesmo esqueci que o destino sempre me quis só. No deserto sem saudade, sem remorso, só, sem amarras, barco embriagado ao mar. Não sei o que em mim só quer me lembrar: que um dia o céu reuniu-se à terra um instante por nós dois, pouco antes de o ocidente se assombrar.

Nossa. Como é verdade que nada do que foi será do jeito de novo que já foi um dia,
porque eu tenho essa música faz uns cinco milênios, mas eu nunca ouvi tudo que eu a ouvi cantando pra mim hoje. E lá vai: avisando creio que essa vá ser longa E desde o começo até o fim.
O avião.
Ah pra mim é tipo assim, quando final e triste ou felizmente (mas pra ela e pra mim, muito felizmente); você vê que por mais que a pessoa pareça querer crescer com você, em algum momento o avião some e você tem que continuar por si mesmo. E deixar o outro, não por desgosto, desrespeito e nem por ódio, mas por amor. A você e a ele(a) em medidas diretamente proporcionais (porque coisas exatamente iguais pra mim não passam de invenções mentirosas).

Cartas
Ah, como eu vi hoje a beleza de uma carta. Tudo aquilo que há poucos dias já tava vindo na minha cabeça em conversinhas aqui e ali.. É maravilhoso sentar e escrever pra alguém. Muito mais bonito e valioso do que sentar e escrever pra você mesmo. Preciso e VOU fazer mais isso. Que quem eu quero que saiba o quanto eu acho isso bonito e nobre leia isso daqui, por favor.

Glacial
Sei lá pra mim não tem como ter nada a ver com frio, e sim com o quase que tem antes de uma palavra que significa um extremo. Eles simplesmente não existem. Talvez pareça meio absurdo isso que u to pensando e seja mais confortável dizer ah, foi corna deixa ela brisar na letra. Mas é que eu não consigo mais pensar que palavras sejam apenas isso, pequenas, apenas, ao vento.
Pra mim é mais que tudo, é mais que nada, mas sempre é mais.

Exatamente
E a mesma coisa que eu vejo que se repetiu pela quase totalidade da minha por enquanto brevíssima existência física, que sempre que eu procurei uma resposta exata, uma certeza exata, uma ciência, pessoa, lugar ou experiência que me trouxesse EXATAMENTE aquilo que eu queria e estava procurando e tinha na cabeça no momento; deu errado. E não me entristeço mais quando vejo as pessoas cometendo essa besteirinha, mas eu torço aqui na minha pra que elas queiram vir perguntar minha opinião; porque nossa. Querer 100% de alguma coisa é demasiadamente utópico. Tanto que machuca, e pra mim é esse o limite.

Destino
Pra mim essa é mais uma das várias palavras que alguns ou um ou sei lá que homem inventou pra se contentar em parar de tentar. O destino quer assim, o destino sempre me quis só. TAMBÉM ESQUECI DESSE DESTINO, e acho maravilhosa a sensação de ter noção da sua verdadeira liberdade, que não é medida pelas leis dos homens (ou pelo menos acho que não deveria ser) e nem pelas leis de Deus porque pra mim Deus não tem leis, e sim conselhos, e com esses conselhos conclui (por enquanto) que a liberdade tem que ter a mesma medida do espírito, a mesma idade que a idade do céu. - logo ponho essa música linda também.

Sem saudade,
sem remorso,
SÓ,
sem amarras.
barco embriagado AO MAR.
Delícia! Delícia total de viver. Tudo que eu quero e nossa, que maravilha. Sem saudade, sem remorso, só, sem amarras. Ou seja, tudo aquilo de que com muita luta e somando também muitas lágrimas hahaha eu to conseguindo, livre de tudo aquilo que prende as pessoas as outras e as pessoas ao mundo e as pessoas a tudo que existe pra sujar a alma, decepção, expectativas, frustrações, inveja, não não não parei com isso.
Porque um barco no deserto, solto, embriagado só(mente) e totalmente naquele balanço gostoso que o carrega pra onde for, e não necessariamente pra onde ele quer ir. pra mim o nome desse balanço é vida. E isso tá tão ligado com largar o leão, porque a gente já nasce cavalgando um leão, seja qual for o nome que a gente dá pra ele ou onde a gente busca o Leão nas nossas vidas. O leão a coragem a proteção a majestade que a maioria da(s) gente(s) vive duvidando que esteja dentro de si mesmo, então fica procurando e cavalgando um leão que não depende e não nasceu colado então que não É VOCÊ. mas estar em um leão dá uma sensação de alegria, que te faz pensar que se é feliz.
Qualquer que seja esse leão, é ilusório. E enquanto a gente não o larga sem se importar com onde aconteceu isso, ele acaba entrando no caminho das amarras do barco, que ficam presas, por mais que a gente tente soltá-las parecem que elas não querem. mas pra mim já chega de culpar as amarras, então eu desejo voltar pro problema anterior, básico, que a gente cavalga, e largar o leão.
Porque daí o destino, a solidão, as amarras, as saudades, os remorsos, tudo que impede que o barco curta o simples -e ao mesmo tempo tão grande e cheio de mistérios-, MAR. É automaticamente um ato que vem como consequência da procura, essa sutil multidão de fatos. E o importante é que ele nos leve a algum lugar adiante.

o céu reuniu-se à terra um instante por nós dois
Mas como o ser humano cresce em tamanho e pensa que cresceu necessariamente em idade e começa a crescer em prepotência! Até quando ele quer. Então assim quantas pessoas não costumam pensar que se o céu reuniu-se a terra, foi por nós dois. Que algo grandioso que possa ter acontecido é culpa ou aconteceu pra você, por sua causa, pra vocês. Que horror!
E eu também achava isso até tipo "ontem".. Os porquês não vão se esclarecer e eu nem quero isso. Mas a questão é, isso sempre acontece um POUCO antes do ocidente se assombrar. Pra mim o ocidente é o lado em que o coração fica quando você se olha de dentro.
a minha vida sempre foi instantâneo, em todas as vezes que eu enfiava na minha cabeça que alguma coisa acontecia porque eu merecia ou por minha causa, meu coração se assombrava pelos mais diversos motivos.
E a solução é tão mais simples do que parece, se abrir pra que o mundo possa ter outros motivos pra girar e que esses motivos possam te trazer algo bom pela sua procura, e não porque simplesmente eles existem. pra mim, se fosse assim, seria pouco. pouquíssimo, devo dizer.

AAAAAAAAAAAA SOLTEMOS AS AMARRAS!

Olha pedaços,

Que fique bem claro que eu não to abandonando vocês e é só porque eu não quero,
já que vocês mais do que muitas palavras de muitas pessoas, são o silêncio que eu desejo, que só pertence a mim mesma, e que me ajuda de graça a compreender tudo que eu sou(sinto).
Eu amo vocês!
Mas eu acho que não dá pra guardar todo o meu ser aqui sabe. Acho que eu preciso primeiro me espalhar por aí. Porque eu não vejo próximo o dia em que eu não vou mais ter alguém que queira me ouvir e/ou me falar algo útil. A cada dia mais, e mais maravilhosamente, eu descubro nas pessoas, nas mesmas pessoas que eu já tinha olhado mas não ENXERGADO, coisas novas que me trazem aprendizado, que me trazem crescimento, que me trazem beleza de espírito e com certeza eu quero compartilhar e vou compartilhar com vocês pedaços,
mas por favor entendam e aceitem que o meu objetivo não é guardar e nem colecionar vocês. Mas é que alguém ache vocês "por acaso" por aí na vida afora e talvez nem seja nessa minah vida, mas que vocês possam sem querer querendo fazer tão bem pra alguém que esteja precisando um pouco mais do que eu daquela reflexão naquele momento.
E que vocês não influenciem ninguém pra nada que vá se arrepender depois. Tomara. Amém.

Sorte de hoje:

Aprenda algo hoje.


AAA ACHO QUE EU APRENDI UMAS COISAS LINDAS.
PRECISO ESCREVER NÉ, ME AGUARDEM PEDAÇOS TO AFIADA EHSUHEUUHAUHAE,
AH GRAÇAS A DEUS!

domingo, março 15

Mamma Mia - créditos.

I'm nothing special, in fact I'm a bit of a bore. When I tell a joke, you've probably heard it before.
But I have a talent, a wonderful thing, cause everyone listens when I start to sing! I'm so grateful and proud, all I want is to sing it out loud;
So I say: thank you for the music, the songs I'm singin'. Thanks for all the joy they're bringing. Who can live whitout it? I ask in all honesty: what would life be? Without a song or a dance, what are we? So I say: thank you for the music, for giving it to me! (ref.)
Mother says I was a dancer before I could walk. She says I began to sing long before I could talk. But I haven't wondered how did it all start; who found out that nothing could capture a heart like a melody can? Well, whoever it was, I'm a fan!
(rep.)
I've been so lucky, I'm the girl with golden hair. I want to sing it out to everybody: what a joy, what a life, what a chance!
Thank you for the music, the songs I'm singing. Thanks for all the joy they're bringing. Who can live whitout it? I ask in all honesty: what would life be? Without a song or a dance, what are we?
So I say: thank you for the music, for giving it to me;
So I say: thank you for the music, for giving it to me.
Ah talvez se eu traduzisse não ficaria tão expressiva, mas se algum dia me der vontade eu venho aqui e traduzo ok?
Então, ontem enquanto eu esperava três horas e quarenta e cinco minutos hahahha sozinha lá em Pinheiros pra fazer o exame oral da minha prova do FCE eu fiz uns desenhos, e olha que eu acabei gostando. Então eu vou tirar fotinho e por aqui hahaha mas talvez estejam meio preturbadores. Bom, pedaços vcs são meus né. Me aguardem, beijocas.