domingo, fevereiro 22

Amor, de novo

Nossa,
que coisa mais legal.
É que me veio que assim, é tão fácil gostar de alguém normal. É tão simples gostar da pessoa perfeita, que liga e faz tudo e diz tudo nas horas e medidas perfeitas e que nunca te decepciona e que todo mundo vai dizer que é um sonho e que puxa você tirou a sorte grande na vida.
Ah, isso me cansa, isso é fácil.
Interessante eu to começando a enxergar que, pra mim, é escolher os desafios. Escolher mesmo, por vontade. Escolher a pessoa que muitíssimo provavelmente vai te fazer chorar um riiozão de lágrimas, que vai provocar questionamentos tão profundos que você vai se perguntar se te faz bem ou mal, mas que quando você encontra, lembra ou ouve, seu coração acelerado te dá toda a certeza do mundo de que é sim bom, e como. Escolher o que muita gente diria nãão não é pra casar, mas que você quer casar então você escolher. E arcar com as consequencias. E não desanimar, não desistir até que não seja mais verdadeiro, o que vai acontecer quando outro desafio for maior ou pareça se encaixar no título de missão mais impossível ainda.
Sabe, acho que a partir dessa conclusão tão gostosa de ser tirada por mim mesma é que eu entendi que as coisas pelas quais a gente aguarda e que a gente mesmo que não diga pra ninguém cobra tanto do outro, como depoimentos mensagens ligações e manifestações do que a gente fantasia que é amor ou preocupação, não devem funcionar desse jeito. Só quando é espontâneo que é sincero e deve ser considerado. Nada disso foi feito pra ser respondido, sabe. Só se der vontade. Só se for de verdade. Porque quando não for de verdade, é simples saber, não dá vontade de responder não dá vontade de tomar a iniciativa.
É , com certeza tem vezes que você não sabe como nem o que fazer; mas hoje eu posso garantir que quando a coisa é forte filhote, acaba vindo uma idéia sabe, do que fazer, e não é necessariamente pular casar nem viver felizes para todo o lindo e perfeito sempre. Porque infelizmente nesse mundinho perfeição ainda não pode existir. Então é fácil, amar é errar e aprender, assim como viver também o é. E já que a gente tem que viver e que eu acho que a gente tem que amar, dá pra escolher o que fazer com essas experiências; se a gente vai transformá-las em sofrimento (esperas, expectativas seempre frustradas, arrependimentos, etc, etc, etc) ou em aprendizado (saudades gostosinhas que vêm as vezes com a memória mas que não dão espaço à ascensão da nostalgia, aprendizado, aprendizado, ser cada vez melhor no sentido de tornar o amor algo maior. maior não quer dizer mais intenso, maior quer dizer visto com os seus olhos mas cada vez em novas dimensões, enxergar nos "problemas" cada vez mais oportunidades pra solucioná-los).
Seilá, é que é bom amar assim e não se arrepender de ter escolhido o impossível, quando você descobre um jeito de torná-lo simplesmente tão possível quanto o momento atual permite.
E isso tem que mudar, que melhorar, sempre e cada vez mais.

Nenhum comentário: