quinta-feira, janeiro 6

Olha, um ano!

Ah, chega!
ainda me sinto em pedaços, pela diversidade. mas não quero mais que eles caibam nessas gaiolas e se dêem as costas,
eles fazem parte um do outro e se puxam e empurram num jogo maluco
de multiplicação de forças e divisão totalmente aleatória dos prejuízos e imprevistos,
tão frequentes.
pensei e vou mudar esse fundo, abrir de novo o baú e descobrir mais do muito que sempre mudou,
e reciclar os trapos velhos que sobraram ao fundo.
talvez expor tudo isso ao mesmo tempo fizesse mais sentido, e te ajudasse, e me ajudasse.
mas essa regra é muito chata então despensei e aqui está.

vou tirar todo esse apelo natural sabe..
CHEGA, natureza.
não chega de natureza, mas chega na natureza
tanto a verde, colorida, viva ou morta, de mistérios que eu não canso de observar,
e tentar copiar no bater de asas, nos pingos perfeitos, nas cores inéditas,
quanto a quente e a de dentro, a cor de carne,
que carrega tanto mais que eu não sei mais separá-la de nada; doce habilidade.
talvez vivendo e vibrando com essa natureza humana atirada à parede em largas pinceladas,
eu consiga reproduzir a velha façanha infantil.

ao invés de fazer um simples rascunho, vou parir agora mesmo,
e assim deixo isso aqui agora então como uma promessa e uma cobrança.
duas coisas das quais eu sempre quis duvidar e por 'fim' decidi que não acredito mesmo...
que comece a brincadeira:

testando*