quinta-feira, abril 30

Te perdôo,

por fazeres mil perguntas; que em vidas que andam juntas, ninguém faz.

Obrigada!

Ah pedaços, vocês me confortam naquelas horas de que eu estava falando..
Algum dia quando um corredor rotineiro e agora um pouco ressecado me relembrou de que muito provavelmente o pouco que restar de mim, como ocorre com tantos pequenos ou grandes restos de pessoas normais ou anormais (o que é normal, aliás?), vai ressecar. 
Quer dizer, o pouco ou muito que ficar desse mísero eu que a gente sente ou pelo menos vê fisicamente.
O que na verdade é muito pouco pra o que eu considero um mim inteiro, um ti, um nos, um vos; que não dá pra ser comparado na minha imensa ignorância, nem de longe, com a magnitude infinita da alma do ser e de tudo que um ser completo - e principalmente sua alma quando comanda ou pelo menos quando está em harmonia com o corpo, consegue deixar nas pessoas e lugares por onde passa, ou por onde os outros fazem com que ele passe, em palavra ou pensamento.
E quando só sobrarem esses pequenos vestígios de que algo físico uma vez foi a morada dessa alma que aqui digita, talvez esses bastantinhos pedaços sejam úteis pra alguém. Talvez a internet me pareça bem amis duradoura do que eu mesma, e daí veio tudo isso, mas então porque não me aproveitar dela? Quer dizer, minha alma não dá pra explicar nem copiar colar nem desenhar nem fotografar.
Mas quem sabe os pedaços mais significativos, ou menos, mas sempre os dela, eu consiga. Estou conseguindo?

Alívio

Como as coisas vêm quando pedimos, isso é algo que não cansa de me impressionar.
Ah, detalhe, pedimos EEEE principalmente deixamos que elas venham..
Ultimamente (pra ser mais precisa essa semana, provas, provas, marcando provas, fechando notas, coisas que não consegui fazer ainda, pessoas que não consegui ver ainda, coisas que não consegui ler, falar e/ou escrever/pensar ainda, etc), bateu forte aquela sensação ou melhor aquela pergunta bem profunda e principalemten oq ue mais me irrita, bem insistente, de será que eu estou agindo certo? será que quando não volta, é porque ainda vai voltar? será que eu paro alguma coisa? será que eu começo outra? e vários serás que vinham me impedindo de sorrir um pouco mais por dentro e de falar e ouvir e sentir um pouco mais por fora.
E aí pela primeira vez realmente, porque antes eram só projetos de falta de ânimo, eu desanimei. E pensei que tava tudo errado e que devia reprensar e reformular e me reiventar de novo. Mas como eu li esses dias no livro negro que lerdamente está entrando aqui, (mas devagar e sempre, não nos esqueçamos), talvez quanso a gente busca e realiza se transformar demais em muitas outras pessoas, possa perder a felicidade inicial, ou a sensação que a imagem dela em nossas mentes nos propiciava, e que era boa.
Então hoje com essa que está aqui em baixo, eu percebi que não está sendo em vão.
Ana E: +/- E era completamente Ela, a exaltação ao amor. Sabe, a gente tem mesmo que dar o amor e entendi que se a pessoa não vê agora, vê depois, mas que se não voltar, não tem problema; porque por mais que aqui não recebamos o valor desse amor que a gente põe em tudo, lá nada foi em vão.
E agora talvez eu esteja pronta pra continuar.

28/04/09

Legenda: Ana Elisa (aninha) ~ minha titia; Vó Cotinha ~ a bisaS2; Izolete ~ vovó; Osmar ~ vovô; Isidoro ~ papai; Ana Carolina ~ eu!;')

"O que fazes aqui minha neta querida?
Fico feliz em te ver aqui e procurando o plano espiritual; você sabe o quanto é necessário para você e seu filho.
Que bom que não há nada com o pequenino, noós aqui estávamos fazendo muitas correntes para que o pequeno não tivesse que passar por isso, então agora só não podemos deixar de agradecer, agradecer a vitória e do alívio que vocês passaram neste momento.
Aninha, minha neta tão animada, tão contente... Só não falo que é a mais pois o meu jardim era bem florido, colorido e animado, me lembro até hoje dos deliciosos beijos que você me dava e de todo carinho que tive de você; é o carinho mais sincero e singelo, assim como você trata todos que te rodeiam.Nossa, é o mesmo espírito da minha filha Izolete que se preocupa com todos a sua volta.
De uma coisa eu não tenho o que reclamar, nossa família vem crescendo com caridade e fraternidade e daqui fico radiante em ver o quanto isso está sendo passado para frente, já dá para ver a minha Ana Carolina com a mesma garra e o mesmo afeto pela família que vocês, meus filhos e meus netos.
Continuem assim, com essa corrente do bem, se unam e faça com que os pequeninos que vem chegando tinham o mesmo espírito e o mesmo valor de família que eu passei para sua mãe e que sua mãe passou a vocês; agora é a vez de vocês passarem aos seus filhos.
Ana, meu amor, abrace minha filha e não deixe com que ela se esforce tanto. Faça com que ela aproveite mais sua vida, peça para os meninos ajudarem um pouco. Seria bom ela ter um momento para descansar e curtir o Osmar.
Quanto a você, não deixe de procurar os seus objetivos, você sabe do seu talento e não pode deixar ele lá quieto. Agite esse lado com toda garra e acredite, tudo vai andar logo logo, mas não deixe de buscar.
Cuide do Caio e leve sempre ele para tomar o passe e dê a ele a água purificada daqui do cantinho para purificar e acalmar os sonhos dele. 
Fique em paz minha filha, dê um beijo na minha querida Izolete e em cada Ana e nos meninos e é claro no meu neto Isidoro.
Se cuidem e se amem sempre,
Beijos com amór da Vovó Ana (Cotinha)."

domingo, abril 26

Sonhos se tornam realidade?

Oi pedaços, quanto tempo.
Tava com saudades.
Mentira, to com medo de vocês, sabe. Quer dizer, é muito estranho o quanto vocês são numerosos e diferentes e parecidos ao mesmo tempo e eu não sei mesmo contar vocês, não sei organizar por ordem alfabética muito menos de importância, vocês são Kraós total dentro de mim.
Mas é estranho porque quando eu fico muito tempo sem por um de vocês aqui, ao invés de parecer que vai acumulando coisa pra dizer, parece que vai faltando, como se cada memória que eu tinha pra escrever prontinha e deixasse passar ficasse meio que presa, apesar de esquecida, cobrando que eu venha aqui e achate o bumbum um pouquinho e deixe que alguma outra coisa talvez até igual em alguns sentidos a substitua.
É muito estranho esse negócio de memória.
Novidades, bem, eu tenho sonhado muito ultimamente. Mais do que os normalmente sonhados sonhos acordada, eu tenho sonhado muitos sonhos dormindo. E é bom lembrar deles quando eu acordo, mas bom naquele esquisito e velho sentido meio assustador de tudo que a gente não entende mas não pode negar que existe.
Ah eu vou contar talvez eu leia daqui um tempo e descubra o que quis dizer. Obviamente eu não sei a ordem nem nada do tipo, aliás nesse momento eu sou contra sonhos terem ordem, a vida já tem ordem demais.
- Eu ia ter que fazer uma cirurgia. Até aí eu achava que era qualquer coisinha bem simples, até porque acho que eu não sabia que doença eu tinha, mas aí conforme foi chegando mais perto da data, um dia eu estava na casa da minha vó, com ela, no quarto dela. a gente tinha acabado de acordar mas a cama já estava cheia de roupas que ela sempre deixa amontoadas em cima da cama. Aí ela tinha uma seringa enorme na mão e me ensinou a aplicar no meio do pescoço, deitada, olhando pra cima, e falou que tinha que ser todo santo dia, as 10h00 e as 15h00, até chegar o dia da cirurgia. Nessa hora eu não quis aplicar. Medo.
- Eu em casa, falando com meu pai no telefone, e perguntei o que eu realmente tinha (minha doença) aí ele falou que eu tinha anemia facilforme (nãoseicomoseescreve, óbvio), e começou a chorar. Muito. Mas acho que eu nunca o vi chorando quando eu estava acordada, não. Vi sim, mas enfim. Voltando ao sonho, eu estava morrendo era isso, quer dizer é difícil alguém chegar na minha idade com isso e a cirurgia era estilo ultima esperança. 
- Eu na academia. Conforme ia passando o tempo eu ia ficando fraca, fraca, caía toda hora no chão, a academia era num andar muito alto e com a parede atrás do professor toda de vidro. Era muito pacífico, mas eu me sentia muito mal.
- Eu numa casa no alto do morro com a minha mãe. Passou uma borboleta. A gente sempre escalava um morro no alto da casa, minha mãe ia cheia de equipamentos de proteção e de escalada e eu ia sempre sem nada, só com as mãos mesmo. Me senti Anne Hathaway.
- Não sei onde, mas um dia eu criei coragem pra aplicar a injeção no pescoço. Não doía. Alívio.
- Voltando pra escalada, chegou um dia que eu fui na frente (até aí era minha mãe quem sempre ia na frente). Minha mãe continuava subindo atrás de mim, mas nesse dia todas ou quase todas as pedras em que eu me segurava iam caindo. Não eram pedronas, mas era chato continuar subindo sem elas. Me sentia meio fraca. A gente chegou lá no alto. Eu senti que ia ter um terremoto ou alguma coisa do tipo. Acho que minha mãe segurou meu tornozelo e a gente voou, a montanhazinha da escalada voou. Eu pensei na Itália. Quando a gente tava caindo, parecia que era por dentro de um prédio e que a gente ia quebrando os andares. Antes de nos machucarmos eu segurei um móvel tipo uma mesa do meu lado direito, a gente parou. Tranquilidade.
A cirurgia nem sei onde foi parar. Mas foi tão bom acordar. 
Sonhos se tornam realidade?

segunda-feira, abril 13

Intervalos, fins, etc, ai!

Talvez eu seja estranha. Talvez muito.
Talvez tirando esses talvezes a coisa fique mais realista, eu sou estranha. Mas não que eu pense que existe um 'normal' praquilo que se deva ser, mas às vezes a cobertinha da realidade parece não querer revelar essa falta de padrão, enquanto as pessoas se escondem e escondem os outros debaixo de rótulos. Mas esse não é o ponto,
O que acontece é que existe um fato especialmente estranho que é minha aversão a fins. Quer dizer, acredito que muita gente tenha essa mesma coisa, que não sei se chamo de medo ou de incertezas, ou de medo justamente dessa ausência tão plausível de certezas ou do óbvio que quase sempre me rodeia. Meu maior problema nem sei se chega a ser com fins, porque pra mim nenhum fim é tão fim que não seja um novo começo, mas eu não gosto ainda de intervalos..
Ah mas que intervalos? De todo tipo. Acho que eles me assustam pela falta de vida que essa palavra me traz. Quer dizer, fim de semana.. (festafestafestadescansosonocomidaYÉS).. na verdade pra mim não sabe.. Eu não sei se finalmente minha hiperatividade oculta se revela ou se talvez (mais Ênfase nesse talvez, por favor) eu não goste de ficar parada. E por mais que eu me movimente nesses dois dias, ou em intervalos de atividades, ou em intervalos de qualquer coisa, não sei, me parece que eu não estou tão viva como quando não é o intervalo e sim a atividade..
E normalmente eles começam no Ânimo sabe, ver o Orkut, etc, é bacana é legal ter um tempo livre. Mas depois esse termo me persegue, tempo livre tempo livre tempo livre e começa a soar como desperdício! Enfim, acho que a vida volta a pulsar aqui quando vem a semana sabe. Não parar e etc e ter oficialmente o que fazer..
Ou talvez seja só um momento.. Mas que incomoda e parece ser profundo hoje, isso eu sinto forte.

Sorte de hoje:

A educação é a melhor provisão para a jornada rumo à velhice

domingo, abril 12

Sorte de hoje:

Faça o que é certo e não tema ninguém.

quinta-feira, abril 9

QUASE AMOR .

Que poder é esse? O que que eu fiz? Que desejo é esse que eu sempre quis? Fez-se paraíso dentro de mim, mas choveu granizo no meu jardim. Quero paz e amor tipo casual, atravessa a dor e não fica mal. Eu fui condenado sem ter juíz, me senti culpado de tão feliz.
Um físico desafiou: como pode o sentimento o tempo atravessar? Um sínico dissimulou: isso vai passar.. Um místico profetizou: estava no seu caminho escrito e não se apagará. Um lírico poetizou: dá pra ver no ar..
Isso é pra usar de sinceridade; eu morro de pensar, fico na vontade. Mas se o que você diz já não é verdade, que maldade..

Ah meu deus do céu, é verdade isso.
e é tão verdade sabe, os sinais são sinais e não dá pra conseguir correr disso, por mais que se tente. Quer dizer pelo menos é isso que a vida tem me mostrado até agora.

ME CHAMA.

Chove lá fora e aqui faz tanto frio. Me dá vontade de saber aonde está você? Me telefona.. me chama, me chama, me chama.
Nem sempre se vê lágrima no escuro, lágrima no escuro. Lágrima, cadê você?
Tá tudo cinza sem você, tá tão vazio. E a noite fica sem porquê
Nem sempre se vê mágica no absurdo, mágica no absurdo. Mágica, cadê você?
E a noite fica sem porquê. Me chama, me chama, me chama.
Thaeme Mariôto.
Não que para mim faça muito mais sentido do que pra você.
Mas acontece que éssa é inevitável e exatamente dessa bagunça e dessa loucura, dessa vida solta e dessa sensação de estar solta na vida e de responder aos chamados que ela, ou que ele, ou que tudo ou que todos ou que você mesmo se faz, e correr pra onde se precisa ir; é disso que eu e pelo menos minha mamis mas que eu acho que todo o mundo e todo mundo precisa.
É que eu não vejo outro jeito que não seja perceber aquilo que te faz falta, e normalmente esse aquilo é alguém, mas os outros passos são difíceis, então, quando as coisas ficam sem porquê a gente pede pro outro nos chamar. Aí também me cai uma dúvida, é certo isso? Ou a gente tem que ir lá e chamar.. Quer dizer, as vidas têm momentos diferentes mesmo e a gente tem que respeitar e conviver com isso, ou será que é mais adequado fazer seu próprio momento? Será que fazer seu próprio momento inclui induzir à adaptação do momento do outro?
No momento eu ainda tenho uma barreira entre essas duas situações que eu estou chamando de respeito, mas eu naõ sei, talvez o amanhã me traga novos chamados, como vem trazendo tão incessanetemente, e eu decida que não existem limites pro que pulsa de dentro pra fora de nós.

Sorte de hoje:

"Tentar e errar, mas não desistir de tentar."

QUASE SEM QUERER.

Tenho andado dis...traído, impaciente e inde...ciso. E ainda estou confuso, só que agora é diferente.. Estou tão tranquilo e tão contente.
Quantas chances desper...di...cei, quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada p'ra ninguém!
Me fiz em mil pedaços p'ra você juntar e queria sempre achar explicação p'ro que eu sentia. Como um anjo caído, fiz questão de esquecer que mentir p'ra si mesmo é sempre a pior mentira.
Mas não sou mais tão crian...ça a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo se eu não sei porquê às vezes o que eu vejo quase ninguém vê. E eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito o infinito é realmente um dos deuses mais lindos. Sei que às vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?
Me disseram que vo...cê estava chorando. E foi então que percebi como lhe quero tanto!
Zélia Duncan.
Pára tudo né?
Quero dizer, olha eu aí de novo. Quantas chances desperdicei, tentando falar as coisas que na verdade as pessoas só entendem se você deixar espontaneamente transparentes, dentro de quem você é e estampadas em cada coisa que você faz e deixa nos outros e no mundo. Quando tempo eu demorei pra entender que muitas coisas não devem ser ditas e nem entendidas, mas que se forem sentidas, percebidas, aí sim elas instantaneamente se tornam completamente verdadeiras. E o pior de tudo é quando a gente, dizendo ou não, mas não deixando o sentimento vazar pelas mãos lábios olhos nem por janela nenhuma, fica esperando e insistindo pra que os outros nos entendam, nos sejam o que nós não temos força pra ser. Não vai rolar.
E a gente aos poucos se esquece daquelas coisas que toda criança tem certeza, de papai noel, da beleza de cada pequena coisa na vida, de um espírito bom e grandioso que independente do nome, tá sempre nos protegendo, e por isso elas não têm medo de errar, de fracassar, de serem incompreendidas.. Quer dizer, quando e como foi exatamente que um certo alguém nos ensinou a ter medo de viver? E porque é que a gente se contenta em aprender essa lição ridícula? Eu desejo TAAAAANTO desaprendê-la!
Agora o melhor de tudo: Fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre epior mentira. É mesmo, é a que corta mais profundo, é a que demora mais pra cicatrizar, é a que preicsa de mais tempo e esforço rpa se compreender e mais atitude pra se curar. E é a individual, é a busca pelo Coelho que ninguém além da própria Alice poderia fazer. Adorei.

Sobre falácias;

hahahha mas quee menininha mais atrevida,
mas é serio.
Quer dizer, como é complicado observar que até as pessoas que julgamos 'melhores' (quem somos nós pra julgar, e quem são nossos conceitos pra justificar o que é ou não uma pessoa melhor ou pior mesmo? Ah tá, nada); são capazes de tão frequente e aparentemente sem contorle sobre si mesmas, são capazes de se contradizer. De nos faezr duvidar do que dizem, de nos negar aquela vontade de acreditar no melhor de alguém até que te provem o contrário. Como é estranho ver quem mais se ama te provando o contrário. Te provando que ainda não é o melhor, ou mais triste ainda, que não quer entrar na infindável busca por esse melhor. É mas complicado pra entender quando você não sacia sua sede por essa busca,
e é quando vemos que não tem quem ande ao nosso lado. Tem que encontremos. A gente alcança ou é alcançado pelas pessoas, gradativamente, aleatoriamente, em algum espaço perdido nesse tempo eterno que nunca para. E aí a gente segue, ou a pessoa segue, por mais que tenha ouu não nos cativado ou sido cativada por nós. Mas e enquanto não é ainda o tempo de seguir, nem pra você nem pro outro, como é que a gente faz?
Quer dizer, pra mim alguém que quer apoio tem que primeiro de tudo, dar apoio. A tudo, a todos, sem esperar retribuição. Mas é lógico que grande parte de quem eu alcancei ou me alcançou até agora, não concorda com isso na prática, por mais que pense que na teoria faz sentido. Ou pro exemplo a frase "não acredite", conjugada no imperativo. Pra mim só pode ser basicamente um pedido de fé na frase ou em seu formulador, e simultaneamente um pedido de descrédito em todo o resto. Incoerência, falácias. Bem ou mal intencionadas, ou não. Será que podem ser não intencionadas, será que podem ser espontâneas? Ou será que a espontaneidade verdadeira está e apenas está na pureza das respostas das crianças?
Eu não sei, mas nesse momento to achando que quando não é ainda sua hora de partir, a gente deve ficar lá e continuar aprendendo a se surpreender com os outros. E por mais que eu deseje assim, surpresas são postivas mas Também são negativas, e isso não anula a maravilha das tantas outras coisas boas e inesperadas que os outros nos trazem. Sabe, resignação me faz bem quando me permite parar um pouco, pensar nas cirscuntâncias; às vezes ficar um pouco ou bastante louca com isso, mas inevitalmente, aprender alguma coisa nova.

COMPASSO

É o que pulsa o meu sangue quente, é o que faz meu animal ser gente; é o meu compasso mais civilizado e controlado. Estou deixando o ar me respirar, bebendo água pra lubrificar; mirando a mente em algo producente.
Meu alvo é a paz!
Vou carregar de tudo vida afora: marcas de amor, de luto e espora. Deixo alegria e dor ao ir embora... Amo a vida a cada segundo, pois para viver eu transformei meu mundo. Abro feliz o peito, É MEU DIREITO!

Amei. Amei. Amei.
Quer dizer, intensidade. Total.
Sempre. Eu;

domingo, abril 5

Disney - Rei Leão II

Simba - Você deve compreender que nem tudo vai ser só diversão. Pois, um dia, meu amor, a tristeza e a dor também virão.. Mas nós vamos ficar juntos em todo lugar, quando não há caminho algum! Você vai nos seguir, e então vamos descobrir: Somos mais do que mil, somos um! (um, um, um)

Voz de fundo:Todos nós, todos nós, Somos UM! (independente ao outro)

Kiara - Se há tanto pra aprender, só queria viver como eu sou. Sigo o meu coração ou escuto a razão pra onde for?

Simba - Mesmo quem já morreu, quem você nem conheceu; nos segue pois nós somos um! Na alegria ou na dor, nossa força é o amor. É só ver para crer: somos um! Numa só direção, temos um só coração. Não temos mais medo algum! Você vai conseguir a coragem pra seguir; então vai descobrir: somos um!

Enquanto viver aqui, você é o que é! Vai entender um dia...

A Disney é tudo, pra mim eles mantém aquele se você pode sonhar, você pode fazer, do cara mais brilhante que já pôs a mão na cabeça das pessoas de uma maneira tão inocente assim, quer dizer, você já assistiu Rei Leão 2?

Basta ver para creeeeeer, somos um (Lion King II)

É sobre grupos.
Porque realmente talvez eu esteja ficando bem louquinha aqui e tal tal tal mas sem medo de viver e eu acho que grupos não existem. "nossa como assim do que eu faço parte então"
Ah ninguém faz parte de nada mais grandioso lindo ou importante do que simplesmente a Humanidade. Vai, somos populares. Somos excluídos. Somos japas. Somos gatinhas. Somos inteligentes. "ELES" não.
É que pra mim não tem mais como negar que qualquer aglomeração por menor que seja que deseje ou que mesmo sem buscar conscientemente essa situação, se nomeiam como nós e se posicionam na vida oposicionando o resto, que são eles, necessariamente é uma válvula de escape.
Quero dizer, às vezes e muitas vezes é mesmo difícil paacas (ihuhuhuhu) se situar dentro de um inteiro quando você sente na pele que é um fragmento disso, que alguém te rejeita, que alguém duvida de você, que alguém compete de propósito com você, que alguém te humilha, que alguém te nega, que alguém te decepciona, que alguém te faz sentir inferior. Mas o problema é que quanto mais se unirem com esses sentimentos, mais forte o sentimento do "grupo" fica. Seja de superioridade ou de inferioridade. E o segundo na minha cabecinha é o mais inegavelmente implacável. Ah porquê? Só porque aí você deixa sua magnificência de lado e também impede os outros, eles, ou quem quer que você chame da maioria da qual secretamente você fantasia que te faria se sentir mais feliz se por algum acaso do inexistente destino você fizesse parte; você impede que o mundo sinta na pele qual é o seu valor. E também se impede de ver neles, imperfeições exatamente semelhantes ou no mínimo correspondentes às suas. E também fica cego pras tantas qualidades d"eles", que você também tem (oh, coincidência!). Nãããão isso não existe.
E é por isso que eu faaço de las Britney's words las minhas, e peço pra me deixarem quebrar o gelo. Porque eu acho que não deve ter coisa melhor do que se sentir parte, na verdade, do que ver que realmente você faz parte sim de um todo só e indivisível. Não, não que nem o átomo, muito maaaais indivisível, que nem hoje a gente sabe que ele é De Verdade. Indivisível como um pedaço de coração, de sentimento, de vida. Não dá pra rotular certas pessoas não existem certas pessoas, nem pessoas erradas, nem meiocertas. Existem pessoas, de todos os tamanhos tipos cores e sabores, e eu posso dizer e por minha mão no fogo quando eu digo que não tem nada mais fascinante do que todas e cada uma delas.

Ah, experiências..

Todos os dias são bons, pra tudo, mas sempre existem aquelas bombas esclarecedoras que parecem que vão cegar a gente, mas que no fim aumentam nossa compreensão e dão um gás naquela boa e não tão velha vontade de conhecer entender viver e sentir as coisas com mais intensidade. Enfim,
sexta feira eu na busca de umas roupas hippies, encontrei logicamente. Mas o melhor de tudo foi encontrar no sábado a noite, e talvez onde eu nem imaginava tanto assim, o que sobrou do que pra miim é ser hippie e seilá, uma certa coisa de liberdade e alegria e de realmente buscar e encontrar a própria maneira de se chegar lá. Num certo pessoal que pra quem olha de fora costuma parecer estranho, pra quem olha de perto e carregado de preconceitos costuma parecer tudo, menos o que eles realmente são: demais.
Quer dizer, quantas pessoas da minha idade hoje em dia passaram literalmente a totalidade de suas vidas sem ter medo de se relacionar com pessoas evidentemente diferentes delas? Quantos não temeram os rótulos, por mais numerosos e doloridos que eles pudessem parecer, continuando com o que queriam ser, fazer, ou parecer, e realmente sem atrapalhar ninguém, deixando que os outros os atrapalhassem sem guardar vingança dentro de si? Eu não conheço muitos (na verdade acredito que nenhum) outros que eu sinta assim, tão inspiradoramente dispostos a sentir o mundo como ele é, que ouvem e amam Beatles, que deixam o cabelo crescer mesmo que 'homem não possa', que fazem rodas hippies no pátio, que usam o troca e o merchan que eu aprendi no Zenas Emprovizadas, que seilá, são muito mais o que eu acho que as pessoas devem ser do que aquela chata e sempre igual maioria que busca incessantemente pertencer a algo uniforme e homogêneo e inevitavelmente sem graça nenhuma.
Ah como eu quero citar nomes, mas acho que os nomes sabem e muito bem quem são, então eu vou guardar vai, toda essa identificação linda e seilá, o respeito, no coração:)