domingo, março 8

Na dúvida, abstem-te. (Cap. XXVIII, nº 38)

Quando estamos indecisos em fazer, ou não fazer uma coisa, devemos, antes de tudo, nos colocar as seguintes questões:

1º - A coisa que hesito em fazer pode causar um prejuízo qualquer a outrem?
2º - Ela pode ser útil a alguém?
3º - Se alguém a fizesse a mim, eu ficaria satisfeito?

Se a coisa não interessa senão a si, é permitido balancear a soma das vantagens e dos inconvenientes pessoais que podem dela resultar.

Se ela interessa a outrem, e fazendo o bem a um possa fazer o mal a outro, é preciso, igualmente, pesar a soma do bem e do mal, para se abster ou agir.

Enfim, mesmo para as melhores coisas, é preciso ainda considerar a oportunidade e as circunstâncias acessórias, porque uma coisa boa em si mesma pode ter maus resultados em mãos inábeis, se não é conduzida com prudência e circunspecção. Antes de empreendê-la, convém consultar as forças e os meios de execução.
Em todos os casos, pode-se sempre reclamar a assistência dos Espíritos protetores, lembrando-se desta sábia máxima: Na dúvida, abstem-te.

Isso é um conselho pra mim, porque há pouco tempo, e ainda hoje talvez, quem sabe ontem, mas muito recentemente, eu tive dúvida e não me abstive. Mas na próxima dúvida me absterei!

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