quinta-feira, abril 30

Obrigada!

Ah pedaços, vocês me confortam naquelas horas de que eu estava falando..
Algum dia quando um corredor rotineiro e agora um pouco ressecado me relembrou de que muito provavelmente o pouco que restar de mim, como ocorre com tantos pequenos ou grandes restos de pessoas normais ou anormais (o que é normal, aliás?), vai ressecar. 
Quer dizer, o pouco ou muito que ficar desse mísero eu que a gente sente ou pelo menos vê fisicamente.
O que na verdade é muito pouco pra o que eu considero um mim inteiro, um ti, um nos, um vos; que não dá pra ser comparado na minha imensa ignorância, nem de longe, com a magnitude infinita da alma do ser e de tudo que um ser completo - e principalmente sua alma quando comanda ou pelo menos quando está em harmonia com o corpo, consegue deixar nas pessoas e lugares por onde passa, ou por onde os outros fazem com que ele passe, em palavra ou pensamento.
E quando só sobrarem esses pequenos vestígios de que algo físico uma vez foi a morada dessa alma que aqui digita, talvez esses bastantinhos pedaços sejam úteis pra alguém. Talvez a internet me pareça bem amis duradoura do que eu mesma, e daí veio tudo isso, mas então porque não me aproveitar dela? Quer dizer, minha alma não dá pra explicar nem copiar colar nem desenhar nem fotografar.
Mas quem sabe os pedaços mais significativos, ou menos, mas sempre os dela, eu consiga. Estou conseguindo?

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