domingo, abril 5

Ah, experiências..

Todos os dias são bons, pra tudo, mas sempre existem aquelas bombas esclarecedoras que parecem que vão cegar a gente, mas que no fim aumentam nossa compreensão e dão um gás naquela boa e não tão velha vontade de conhecer entender viver e sentir as coisas com mais intensidade. Enfim,
sexta feira eu na busca de umas roupas hippies, encontrei logicamente. Mas o melhor de tudo foi encontrar no sábado a noite, e talvez onde eu nem imaginava tanto assim, o que sobrou do que pra miim é ser hippie e seilá, uma certa coisa de liberdade e alegria e de realmente buscar e encontrar a própria maneira de se chegar lá. Num certo pessoal que pra quem olha de fora costuma parecer estranho, pra quem olha de perto e carregado de preconceitos costuma parecer tudo, menos o que eles realmente são: demais.
Quer dizer, quantas pessoas da minha idade hoje em dia passaram literalmente a totalidade de suas vidas sem ter medo de se relacionar com pessoas evidentemente diferentes delas? Quantos não temeram os rótulos, por mais numerosos e doloridos que eles pudessem parecer, continuando com o que queriam ser, fazer, ou parecer, e realmente sem atrapalhar ninguém, deixando que os outros os atrapalhassem sem guardar vingança dentro de si? Eu não conheço muitos (na verdade acredito que nenhum) outros que eu sinta assim, tão inspiradoramente dispostos a sentir o mundo como ele é, que ouvem e amam Beatles, que deixam o cabelo crescer mesmo que 'homem não possa', que fazem rodas hippies no pátio, que usam o troca e o merchan que eu aprendi no Zenas Emprovizadas, que seilá, são muito mais o que eu acho que as pessoas devem ser do que aquela chata e sempre igual maioria que busca incessantemente pertencer a algo uniforme e homogêneo e inevitavelmente sem graça nenhuma.
Ah como eu quero citar nomes, mas acho que os nomes sabem e muito bem quem são, então eu vou guardar vai, toda essa identificação linda e seilá, o respeito, no coração:)

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