quinta-feira, abril 9

ME CHAMA.

Chove lá fora e aqui faz tanto frio. Me dá vontade de saber aonde está você? Me telefona.. me chama, me chama, me chama.
Nem sempre se vê lágrima no escuro, lágrima no escuro. Lágrima, cadê você?
Tá tudo cinza sem você, tá tão vazio. E a noite fica sem porquê
Nem sempre se vê mágica no absurdo, mágica no absurdo. Mágica, cadê você?
E a noite fica sem porquê. Me chama, me chama, me chama.
Thaeme Mariôto.
Não que para mim faça muito mais sentido do que pra você.
Mas acontece que éssa é inevitável e exatamente dessa bagunça e dessa loucura, dessa vida solta e dessa sensação de estar solta na vida e de responder aos chamados que ela, ou que ele, ou que tudo ou que todos ou que você mesmo se faz, e correr pra onde se precisa ir; é disso que eu e pelo menos minha mamis mas que eu acho que todo o mundo e todo mundo precisa.
É que eu não vejo outro jeito que não seja perceber aquilo que te faz falta, e normalmente esse aquilo é alguém, mas os outros passos são difíceis, então, quando as coisas ficam sem porquê a gente pede pro outro nos chamar. Aí também me cai uma dúvida, é certo isso? Ou a gente tem que ir lá e chamar.. Quer dizer, as vidas têm momentos diferentes mesmo e a gente tem que respeitar e conviver com isso, ou será que é mais adequado fazer seu próprio momento? Será que fazer seu próprio momento inclui induzir à adaptação do momento do outro?
No momento eu ainda tenho uma barreira entre essas duas situações que eu estou chamando de respeito, mas eu naõ sei, talvez o amanhã me traga novos chamados, como vem trazendo tão incessanetemente, e eu decida que não existem limites pro que pulsa de dentro pra fora de nós.

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