sábado, julho 9

Bem que eu podia

Ter descambado naquela época.
E sem vergonha vou aqui chorar tudo o que foi, desesperadoramente e ainda bem. UFA pelo fim, e maior a bênção de quem nem precisou tentar nem querer ser sofrido/er assim.
Rosto e corpo novos, brilhantes, misteriosamente quase prontos pro que quer que virá, que tanto se/ele(s) quer. Que quer querer. No wonder las preferencias de los satiros. Sorrateiramente entrei na fila dessas todas observadas, dessas tão desejosas da escuridão com que os piscas noturnos revestem qualquer coração adolescente. E dançamos muito.
Lá estávamos, aos catorze, e quantos sorrisos desconhecidos, quantos corpos sem nome, quantos e quantos e todos aqueles copos barulhentos nos rodeando de mundos rodando, rodamos. Gastamos a mesada, água que chovia, com ingressos para o inferno; só que na impressão a amarelinha vinha de cabeça para baixo. Inimaginavelmente emergi, ofegante.

Há algum pouquíssimo tempo (não que já exista muito tempo nessa minha existência de agora), descobri por que. Quis pular na correnteza, mas um navio continuava atracado em mim. Pesado, cheio de sorrisos e abraços e Tevês Colosso de manhã, e de pacotinhos para lá e para cá, e de eu-quero-eu-quero-eu-queros, e de tudo que há de bom na Casa da Harmonia. O quanto a família mora aqui eu não sabia até me ver falando dela sempre e tanto e para quem vier.
Não sei como isso se deu, não sei como agradecer.
É aquela sensação estranha de uma glossy fog envolvendo a princesa distraída pela floresta, que sem os pés no chão foge do fogo do dragão pensando que tudo o que faz é ir atrás de um lindo

Pé de amora.

Um comentário:

Heitor de Oliveira disse...

Absolutamente sublime.